Coleta Seletiva. Basta querer para acontecer.

21/01/2011 11:36

Mensalmente Padre Paraíso produz uma média de 240 toneladas de lixo que vêm crescendo a cada dia. Atualmente em Padre Paraíso o aterro controlado está licenciado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) aprovando o controle ambiental do local. A preocupação do município são os lixos não são recicláveis. De acordo com essa situação só há uma solução: reduzir, reutilizar e reciclar.

A idéia da construção da usina de triagem em Padre Paraíso surgiu a partir da problematização do “lixão” da cidade que estava sem espaço para depósito dos resíduos. O projeto ficou sob a responsabilidade do Estado. A usina de triagem tem a função de separar os lixos recicláveis por tipo, compactá-los e encaminhá-los para usina ou empresa de reciclagem. Um problema enfrentado pela usina de triagem é a falta de conscientização da população, que não ajuda na coleta seletiva.

A educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente, que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a origem dos problemas ambientais. A educação ambiental aponta para propostas como mudança de comportamento dos educandos. Para se colher frutos no desenvolvimento de uma conscientização devem-se reconhecer as similaridades globais que interagem com as locais.

A coleta seletiva é uma alternativa ecologicamente correta, que desvia dos aterros sanitários ou lixões, resíduos sólidos que poderiam ser reciclados. Na maior parte dos casos a coleta é realizada pelos catadores organizados em cooperativas ou associações.

O Projeto Conscientização Sobre Coleta Seletiva visa formar indivíduos críticos e participativos no que se diz respeito às questões ambientais, estimulando a sensibilização e a conscientização de toda a comunidade escolar (pais, alunos, educadores, etc.), quanto à temática dos resíduos sólidos, da coleta seletiva e da reciclagem do plástico bem como o seu reaproveitamento. A intenção é mostrar atividades produtivas enfocando a questão “Coleta Seletiva”, como uma espécie de continuidade do processo unidades de ensino.

A aprendizagem será mais efetiva com atividades adaptadas às situações da vida real da cidade, ou do meio em que vivem alunos e professores. O projeto permitirá que os estudantes exponham suas opiniões oralmente para apresentar soluções possíveis para um dado problema. Parcerias com Secretarias de Educação de Municípios: formando Clubes de Ciências do Ambiente, com o objetivo de executar projetos interdisciplinares que visem solucionar problemas ambientais locais (agir localmente, pensar globalmente). Com os projetos os alunos supervisionados planejam, executam, avaliam e redirecionam um projeto sobre um tema específico realizando tarefas com objetivos a serem alcançados a longo prazo, com envolvimento da comunidade, assim os próprios alunos podem diagnosticar falhas nos mesmos.

Em relação da realidade escolar é observada a necessidade de profissionais treinados, qualificados e especializados no assunto, conhecedores da problematização do município com disponibilidade para implantação de projetos contínuos nas escolas, o que necessitaria do apoio de algum órgão governamental como, por exemplo, a prefeitura que custearia a contratação dos mesmos. Cada escola da cidade programaria no seu calendário escolar visitas desses profissionais por no mínimo uma vez no mês, cada turma seria visitada individualmente para o desenvolvimento do projeto, que seria trabalhado nas salas de aula ou em pesquisas de campo.

Autora: Rianny Pedroso Souza

data: julho 2007